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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Voos com escala, voos com conexão e voos diretos

Escalas e conexões são palavras frequentes no repertório de quem está programando uma viagem ou está indo viajar. Existem muitas pessoas, no entanto, que não estão habituadas a viajar de avião ou que nunca viajaram para fora do país, por isso não estão acostumadas com esses termos. Se você se enquadra nesse perfil e está procurando saber mais sobre escalas, conexões e voos diretos, vamos lá:

Escala:

Escala é uma parada que ocorre para que a aeronave seja reabastecida ou para o embarque e desembarque de passageiros. Nesse caso, os passageiros que continuarão a viagem não precisam sair da aeronave. Eu, particularmente, nunca peguei um voo com escala. Tenho a impressão de que as conexões são bem mais comuns.

Conexão:

Conexão é, basicamente, uma parada em uma cidade antes de você chegar no seu destino final. Imagine, por exemplo, que você vai para Paris, mas terá que trocar de aeronave em Nova York; essa parada é chamada de conexão.

Em voos com conexão, a aeronave aterriza e você precisa desembarcar, como se aquele fosse o seu destino final. Você precisa passar pelo controle de imigração do país em que está e explicar que você entrará no país apenas para pegar outro voo. Em seguida, você terá que pegar as malas e repetir o processo que você já fez antes de sair do Brasil: terá ir até o guichê da companhia aérea, fazer check in, despachar as malas e esperar até a hora do novo embarque.

Observação 1: Malas

Se os dois voos que você irá pegar forem da mesma companhia aérea, você não precisa pegar as malas e despachá-las novamente. Você apenas passa pelo controle de imigração e segue para o portão de embarque do próximo voo. Nesses casos, a conexão serve para a troca de uma aeronave grande para uma menor ou vice-versa.

Se, no entanto, as companhias aéreas forem diferentes, você terá que efetuar o processo que eu citei anteriormente. As empresas Air France, Klm e Delta, por exemplo, são parceiras. Se você quiser ir para Paris, por exemplo, pode ser que você encontre um voo com conexão em Atlanta. Isso significa, muito provavelmente, que você irá do Brasil até Atlanta pela Delta e de Atlanta para Paris pela Air France. Dessa maneira, você terá que pegar as bagagens ao sair do voo da Delta e despachar novamente no guichê da Air France.

É importante que você confirme o destino das suas malas ao fazer o primeiro check in, ainda no Brasil.

Observação 2: Controle de Imigração

Quando você passa pelo controle de imigração do país em que está fazendo a conexão, existe a possibilidade de negarem sua entrada no país, mesmo que você comprove que está ali só de passagem. Ou seja, mesmo que você informe que entrará no país apenas para pegar um voo para o seu destino final, eles podem negar. Segundo relatos, isso é muito comum na Espanha, por exemplo, e, por conta disso, muitas pessoas evitam pegar voos que façam conexão por lá.

Observação 3: Visto

Também é importante ficar atento às normas e exigências do país em que o voo fará conexão. Se você escolher um voo com conexão nos Estados Unidos, por exemplo, não conseguirá passar pelo controle de imigração se não tiver Visto para os Estados Unidos.

Continuando...

Quem já está acostumado a viajar, faz tudo isso com muita naturalidade, mas mesmo assim, o processo costuma ser demorado e um tanto cansativo, já que o local do desembarque, às vezes, é longe do local do novo embarque. Na minha última viagem meu ex-marido e eu perdemos o voo de conexão. Estávamos voltando de Paris para o Brasil e tivemos uma conexão em Atlanta. O voo de Paris para Atlanta atrasou, e nós não conseguimos fazer todo esse processo a tempo de pegar o próximo voo, de Atlanta para São Paulo. Resultado: ficamos em Atlanta por 24 horas esperando o próximo voo.

Aqui cabe uma dica: na hora em que estiver escolhendo o seu voo, tente escolher voos com conexão de mais de 3 horas. Assim, mesmo que o primeiro voo atrase um pouco, haverá tempo de você pegar o próximo. Se ele não atrasar, você poderá fazer tudo com muita calma e ainda poderá passar um tempinho no Free Shop.

Voos diretos:

Existem voos, no entanto, que vão diretamente para o destino escolhido. Esses são chamados de voos diretos. A questão é que é mais difícil de encontrar voos diretos e eles costumam ser bem mais caros do que os voos que fazem alguma parada ao longo do percurso. Na imagem abaixo, por exemplo, é possível observar que o voo com conexão custa R$ 1206,00 mais barato do que o voo direto. É muita diferença!




Aproveitando a conexão:

As conexões podem durar de 1 à 24 horas ou mais. Conexões de duas horas, por exemplo, significam que o avião irá pousar no horário X e que o seu próximo voo está programado para duas horas depois. Sendo assim, você terá duas horas para realizar aquele processo todo que eu descrevi acima. Geralmente, é suficiente, mas se o aeroporto for muito grande ou se houverem atrasos, como eu mencionei, você corre o risco de perder o voo.

Só para ilustrar, eu entrei no site da Decolar e selecionei dois voos de São Paulo para Zurique, na Suíca (ambos com conexão em Madrid, na Espanha). Na primeira imagem, o tempo de conexão é de 1h:45m. O primeiro voo chega às 14h:00m em Madrid e o voo seguinte acontece às 15h:45m. Já na segunda imagem, o tempo de conexão é de 13h:30m. O primeiro voo chega em Madrid às 6h:20m e o horário do próximo voo é às 19h:50m.





Aí você pode se perguntar: "Mas, quem escolhe voos com um tempo de conexão tão grande?". A resposta é simples: pessoas que queiram aproveitar para conhecer ou passear pela cidade em que a conexão é feita. Eu mesma, escolhi uma longa conexão na minha última viagem. Eu iria para Paris e escolhi um voo com 12 horas de conexão em Nova York. Eu achei que essa seria uma boa oportunidade para conhecer um pouquinho de Nova York, cidade para a qual eu nunca tinha ido antes.

Para saber como foi essa experiência e se vale a pena, clique aqui!
Até a próxima!

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